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Rússia coloca aliado de Aleksei Navalny em lista de criminosos procurados pelo governo

Rússia coloca aliado de Aleksei Navalny em lista de criminosos procurados pelo governo

Vladimir Milov tem criticado abertamente a atuação do regime russo na Ucrânia e já tinha sido categorizado pelo Ministério da Justiça como um “agente estrangeiro”, uma designação atribuída às pessoas e entidades que se opõem às políticas do Kremlin.

Aquele que é um dos mais fortes aliados de Aleksei Navalny, o opositor político do Presidente Vladimir Putin, apareceu hoje na lista de procurados do Ministério da Administração Interna da Rússia, sem que tivesse tido conhecimento prévio da sua inclusão nessa lista.

Numa publicação no Twitter, Milov, que também realiza um programa online no YouTube chamado “Навальный LIVE” que procura expor as atuações do governo russo, escreveu que “o departamento de investigação criminal não me pode encontrar de forma alguma”.

“Nunca fiz nada ilegal”, garante Milov, acrescentando que “todos os casos que podem ter contra mim são casos absolutamente políticos, feitos sob medida”. O crítico de Putin diz que não antevê que venha a ter problemas reais com o governo russo e que ser incluído na lista de procurados é um reconhecimento do seu trabalho como delator.

De acordo com o ‘Radio Free Europe’, desde inícios de março que o crítico de Putin tem pulicado textos e relatórios que atacam a atuação do governo russo na Ucrânia e que tentam desconstruir a narrativa oficial difundida pelo Kremlin.

Além de Milov, também o escritor Dmitry Glukhovsky foi colocado na lista de procurados do governo russo, que tem sido outra das vozes mais críticas do governo da Rússia, divulgando nas suas redes sociais mensagens de apelo ao fim da guerra na Ucrânia e lançando duros ataques ao Kremlin.

De recordar que, em março, Vladimir Putin decretou que passariam a ser proibidas quaisquer menções ao que se passa na Ucrânia como uma guerra, enquadrando legalmente essa prática como se de difusão de desinformação se tratasse, com uma pena de prisão de até 15 anos.


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