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Fernando Holiday é condenado a indenizar Ludmilla após falsa acusação e cantora anuncia que vai doar valor

 

Holiday terá de desembolsar R$ 22 mil, ou 10% do cachê que Ludmilla recebeu para fazer o show.


Foi divulgado que o vereador Fernando Holiday – do Republicanos – perdeu o processo contra a cantora Ludmilla e foi decidido que ele terá que pagar as custas processuais. Fernando havia alegado que Ludmilla e a secretária de Cultura, Aline Torres, haviam feito campanha em apoio ao presidente Lula, do PT, durante a Virada Cultural de São Paulo do ano passado.

A Justiça de São Paulo, julgou improcedente a ação popular movida pelo vereador, contra a Prefeitura da cidade, a secretária municipal de Cultura, e a cantora. Fernando Holiday pediu à Justiça a devolução integral do cachê de R$ 220 mil que foi pago à cantora Ludmilla, considerando que sua apresentação seria um showmício a favor da campanha do Presidente Lula, que até então era candidato à presidência da República.

Segundo o Metrópolis: Holiday terá de desembolsar R$ 22 mil, ou 10% do cachê que Ludmilla recebeu da cidade, de R$ 220 mil, pelo show que ela realizou após ser contratada pela Prefeitura. A cantora usou seu Twitter para falar que ira doar esse valor para uma instituição que defenda os animais. “E esse valor vai direto pra uma instituição que luta e defende as causas animais”, disse Lud em seu perfil pessoal do Twitter.

O juiz Kenichi Koyama, da 15ª Vara da Fazenda Pública da capital, decidiu que o vereador deve pagar as custas do processo após concordar com argumento do advogado Cláudio Castello de Campos Pereira, defensor da secretária de Cultura, de que a ação havia sido movida por má-fé, para que fosse usada pelo vereador em suas redes sociais.

Como prova de sua alegação, o vereador havia anexado à ação uma foto do público fazendo o “L” e alegado que o gesto da cantora se deu em um momento em que os telões do palco estavam mostrando a cor vermelha.

Holiday já havia tido a liminar negada na época do ingresso da ação. O vereador chegou a mover um agravo de instrumento, um recurso contra a negativa da liminar, que também havia sido negado.

A defesa da secretária de Cultura argumentou que, além de não ser possível caracterizar o gesto da cantora como um “showmício”, Holiday estava usando o Judiciário para impulsionar sua própria campanha a deputado federal (que ele terminou perdendo).