Sílvio Nascimento chama atenção do público com relação aos pais que abandonam os filhos por conta dos vícios: “chamo a vossa atenção para a seriedade do assunto”
Através de uma cena da novela angolana “O Rio”, Sílvio Nascimento despertou a atenção do público para a seriedade de um assunto que por vezes passa despercebido. O actor destacou nesta terça-feira, 17 de Janeiro, que tem sido constante a prática de pais que abandonam os filhos por conta dos vícios, o que os obriga a vivenciar situações desfavoráveis a construção da sua personalidade.
Através de uma cena da novela angolana “O Rio”, Sílvio Nascimento despertou a atenção do público para a seriedade de um assunto que por vezes passa despercebido. O actor destacou nesta terça-feira, 17 de Janeiro, que tem sido constante a prática de pais que abandonam os filhos por conta dos vícios, o que os obriga a vivenciar situações desfavoráveis a construção da sua personalidade.
No vídeo partilhado no seu perfil do Instagram, Sílvio evidencia um trecho de uma cena onde aparece o seu personagem “Henda” numa conversa com a mãe “Welema” (Josefa Ferraz) que o abandonou por causa dos vícios, após o mesmo ter assistido ao envolvimento da progenitora com vários homens.
“Esta cena é mais uma daquelas que apresenta-nos um problema que teima em ser transversal na vida de muita gente, Welema é uma mãe que abandonou o filho Henda por causa de vícios, sejam eles em bebida ou em boemia no geral, Henda assistiu ao envolvimento da sua mãe com vários homens e em várias situações em que a bebida a vencia e envergonhava de várias maneiras e, os guardou no banco de memória a vida inteira, o que aqui chamo a vossa atenção é para a seriedade do assunto”, começou por dizer.
O actor falou também da ‘construção’ de um ser humano e ressaltou ainda que o facto das crianças absorverem tudo que os adultos ensinam com a prática e como estes levam a vida, influencia em parte na criação da sua personalidade.
“Sejamos nós homens ou mulheres, as crianças absorvem tudo aquilo que os ensinamos com a prática dos nossos actos, a forma como levamos a nossa vida diante delas constrói parte integrante da sua personalidade. Nós somos responsáveis por aquilo que fazemos delas, seja o que for viveremos as vantagens e as consequências dos nossos actos, não tem outra saída, somos nós quem os construímos, agora a questão é: você, com o que ofereces aos teus. Estás a construir um ser humano melhor ou um Monstro?”, sublinhou.